quinta-feira, outubro 06, 2005

Despercebido, eu descobri...

Olhando para o céu, percebo uma atraente aparência assustadora. As folhas das árvores tornam-se secas e místicas. Os olhos das corujas estão mais vivos e o som emitido por este animal se ecoa a quilômetros. À meia noite meus ouvidos atendem a um simples passo na calçada, o qual assemelha-se a uma trovoada. As sombras escondem toda esperança e paz, dando lugar angustia e medo.
Será possível haver uma luz em meio à escuridão? Penso. Então, retorno suavemente meus olhos para o céu e sinto o nascer do sol irradiar seus primeiros brilhos anunciando: era apenas mais uma noite.

Um comentário:

Fernando Palma disse...

Como um trecho de um filme, que o diretor seleciona o que devemos/podemos ver. Desperta curiosidade ao que ficou nas entrelinhas.
Noite intensa, não mórbida. Dotada de emoção, medo talvez. Não tristeza.
O final da prosa surpreende e valoriza o texto.
Parabéns cara. Continue estimulando seu senso de criatividade, sempre que puder passarei por aqui.

Um abraço.
Fernando Palma.

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